Em 2013 siga por um caminho melhor
Fuja dos caminhos alternativos
Eis um dos pensamentos que me ocorrem com certa frequência: Dentre todas as esferas da vida, não há mais pessoas enganando e sendo enganadas do que no âmbito da religião! Refiro-me especialmente àqueles que julgam que é possível agradar a Deus e também manter um relacionamento de amizade com o sistema chamado "mundo". Que é isso? Para deixar claro o que chamo de mundo, refiro-me ao sistema caracterizado pelas coisas que o apóstolo João mencionou aos seus leitores: "a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens"1. Ou seja: o mundo diz respeito ao pensamento que gira em torno do que é passageiro, e que não se liga ao eterno Deus, que criou o universo para a Sua glória!
Ora, com isso em mente, passo-lhe a mostrar algumas razões pelas quais as pessoas se enganam especialmente na esfera da religião:
1. O homem foi criado essencialmente religioso. Quanto a isso, não diz a Escritura: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra"? Então, tendo sido criado "à imagem de Deus", o homem estava perfeitamente capacitado a se relacionar bem com o Criador, o que de fato aconteceu, conforme está escrito: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia".
2. O homem tornou-se essencialmente pecador. Que lastimável lermos o relato de Gênesis 3, que mostra que o homem passou a ser pecador, por causa da sua desobediência ao Criador! E sendo o homem essencialmente pecador, passou a ser espiritualmente morto. Daí que o Novo Testamento diz: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram". Ora, a grande e primeira implicação disso é que o homem criado por Deus tornou-se adorador de si mesmo. Afinal, a queda registrada em Gênesis tem como pano de fundo a sugestão satânica de que Adão e Eva se tornariam "como Deus".
3. O homem foi criado essencialmente necessitado de aprendizado. Ao criar o homem, o Senhor Deus lhe concedeu as faculdades intelectuais pelas quais o homem podia aprender/ensinar acerca do seu Criador, de si mesmo e da criação inferior. Mas, com a entrada do pecado no mundo, o homem passou a ser errante em termos de adoração a Deus, pois até as suas faculdades intelectuais foram maculadas. É por isso que diz a Bíblia: "Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis". Então, temos a idolatria que é fruto de um entendimento obscurecido, pelo que desde a queda aplicam-se as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo: "Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus".
Ora, se juntarmos os três pensamentos expostos acima, parece que podemos concluir que é o obscurecimento do entendimento que explica a visão existencialista humana que diz: "comamos e bebamos que amanhã morreremos".
Então, perguntemos: A quem o homem tem servido desde a queda de Adão? Qual tem sido o deus da humanidade? E qual tem sido o caminho das gerações desde Adão? Embora os homens possam ser classificados em duas amplas categorias - os religiosos e os ateus - é a Bíblia que diz existirem apenas dois grupos de pessoas: os ímpios ou piedosos; os que servem a Deus ou os que não o servem; os justos ou injustos; os que amam a Deus ou os perversos; etc. Porque os religiosos, incluindo os ateus professos, estão em um dos dois únicos caminhos existentes - o apertado e o espaçoso. Demonstremos isso, pensando nos evangélicos dos nossos dias, à luz do texto abaixo:
"Mateus 7.13-13: 13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), 14 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. 15 Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. 16 Pelos seus frutos os conhecereis"
Agora, perguntemos: Segundo nosso Senhor Jesus há possibilidade de existir uma porta alternativa, que esteja entre a "porta estreita" e a "porta larga"? E quanto ao caminho, existe um caminho que não seja nem largo nem apertado? Uma espécie de meio termo?
A mim parece que de boa mente todos diremos: NÃO! Não há possibilidade de ter, segundo o ensino das Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, uma alternativa de caminho intermediário.
Eis, pois, o terrível engano: Alguém estar ativo no caminho espaçoso, mas afirmar estar em comunhão com o Senhor Deus, que é Luz! E, quando as coisas são assim, o que se estabelece, ainda que sem o saber, é o que ouso chamar de caminho alternativo, que é o caminho dos que se consideram inteligentes por não serem radicais. Mas não existe uma porta de largura mediana que nos leve a um caminho fácil de trilhar! Por quê? Porque quando o Senhor Deus enviou Seu Filho ao mundo, o fez com o propósito descrito aos Gálatas: "o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai"Galatas 1.4.
O BOM CAMINHO É:
Philippians 3:7-16: 7 Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo 9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; 10 para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; 11 para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. 12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. 15 Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. 16 Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.
1. Este é o caminho da fé! Logo, os que nele caminham dizem: "Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo 9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé"
2. Este é o caminho da religião do coração. Quem trilha tal caminho tem aprendido o seguinte: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus". Daí que eles não admitem agasalhar no coração ressentimentos, ódio e espírito de vingança! Também buscam guardar seu coração do adultério, da fornicação, etc.
3. Este é o caminho do amor a todos os homens. Nesse aspecto, basta que lembremos que o caminho apertado é o daqueles que oram pelos seus perseguidores, buscando ser imitadores do Pai celeste. E quando ajudam as pessoas necessitadas, não fazem propaganda de suas ações, nem mesmo para si, como fazem os hipócritas. Resumindo, eles procuram se conduzir segundo a Lei Régia que diz: "Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas".
4. Enfim, este é o caminho da autonegação. A Bíblia diz que a fé opera pelo amor. Sendo assim, o que importa para os do Caminho é fazer a vontade do Senhor Jesus. E a Sua vontade é que vivamos em prol da unidade, que tem por base a Sã Doutrina; que vivamos em humildade, cujo referencial é o Senhor Jesus Cristo, que foi "obediente até à morte, e morte de cruz"; e que vivamos em solicitude, sendo como o Senhor que disse: "Tal como o Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos".
Siga pelo caminho melhor que também é o único que conduz ao Céu – Jesus Cristo!
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